Quando se trata de questões familiares, a guarda dos filhos é uma das mais sensíveis e importantes.
A guarda compartilhada é uma modalidade que tem ganhado destaque nos últimos anos, visando garantir o bem-estar da criança e a participação ativa de ambos os genitores em sua vida.
Neste artigo, vamos explorar como funciona esse processo, fornecer exemplos práticos e destacar os cuidados necessários ao entrar com o pedido.

Como funciona o processo:
A guarda compartilhada é uma modalidade na qual tanto o pai quanto a mãe compartilham a responsabilidade e as decisões relacionadas ao filho.
Isso inclui questões como educação, saúde, moradia e lazer. O objetivo é garantir que ambos os pais tenham tempo de qualidade com a criança, promovendo um ambiente de estabilidade e afeto.
Para estabelecer a guarda compartilhada, é necessário entrar com um processo judicial. Durante esse processo, serão considerados diversos fatores, como o vínculo afetivo de cada genitor com a criança, a disponibilidade de tempo, a capacidade de oferecer cuidados adequados e o desejo da própria criança, caso tenha idade suficiente para expressar sua opinião.
Mas isso não significa que seu filho vai morar metade do tempo com você e metade com o outro genitor. Só que as responsabilidades da vida dele serão divididas entre vocês.
Imagine um caso em que os pais se divorciam e desejam manter uma relação próxima com o filho. Optar pela guarda compartilhada pode permitir que ambos participem ativamente da vida da criança, dividindo responsabilidades e decisões de forma equitativa.
Outro exemplo é quando um dos pais precisa se mudar para outra cidade devido a motivos profissionais. Mesmo nesse caso, é possível estabelecer um plano de guarda compartilhada que permita visitas regulares e uma comunicação constante entre o filho e o genitor ausente.
Cuidados que você precisa se atentar ao regularizar sua situação:
Ao entrar com o processo de guarda compartilhada, é essencial estar ciente dos desafios e responsabilidades envolvidos.
É importante se consultar com uma advogada especializada para que ela analise o seu caso específico e consiga te dar um direcionamento mais qualificado e específico para o seu caso.
Além disso, é fundamental manter o foco no bem-estar da criança e buscar soluções que atendam aos seus interesses.
Isso pode envolver uma comunicação aberta e colaborativa com o outro genitor, bem como o estabelecimento de acordos flexíveis que levem em consideração as necessidades em constante mudança da criança.
A guarda compartilhada é uma opção que visa promover o melhor interesse da criança, permitindo que ela mantenha vínculos saudáveis e significativos com ambos os pais.
Ao entender como funciona esse processo e tomar os cuidados necessários ao entrar com o pedido, é possível garantir uma transição suave e uma convivência harmoniosa para todos os envolvidos. Mas recomendo fortemente que você leia nosso artigo sobre regime de convivência livre, para não cair em armadilhas.
Se você está considerando a guarda compartilhada ou precisa de orientação legal sobre questões de família, não hesite em agendar um atendimento conosco.
Estamos aqui para ajudar a encontrar a melhor solução para você e sua família.
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